aguilhão

Presbítero Robson Colaço de Lucena

Webmaster Alisson Alves de Lucena

Webmaster Alice Alves de Lucena

Aguilhão

Eclesiastes 12:11

A palavra do sábio é como um aguilhão, e como pregos bem fixados pelos mestres das congregações, que nos foram dadas pelo único Pastor.

I – alusão

Aguilhão nos tempos Bíblicos era um instrumento de suplicio para os escravos e especialmente para os animais. Formado de uma tira de couro cru e composto de ruelas de aço, sua medida era de 1,80m, que mutilava a carne daqueles que era imposto o castigo, provocando terrível dor. (Na nossa cultura é o chicote).

Irei narrar a respeito dos conflitos e conseqüências do pecado que nos cerca. Interagindo com o aguilhão espiritual que é o carrasco das nossas transgressões o qual o apostolo Paulo escrevendo aos Romanos, mostro que todos pecaram e destituídos estão da glória de Cristo. Assim como o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Jesus Cristo.

II – Veterotestamentário

Desde os antigos manuscritos Bíblicos encontramos que o homem já manuseava os tais instrumentos para punir os outros que andavam nas trevas. Como conta a história se Sangar, punido pelos pagãos contemporâneos a sua época.

Juizes 3:31

Depois dele foi Sangar, filho de Anatote, que feriu seiscentos homens dos filisteus com uma aguilhada de boi, também libertou Israel.

Com um instrumento simples ele acoitou a muitos dos que não deram ouvidos a Palavra de Deus.

Hoje de outra maneira, Deus continua advertindo aos homens através não de um ser humano. Mas com os anjos que trazem diversas taças da sua ira para serem derramadas na face da terra.

É verdade que Deus é amor. Porém na sua integra santidade Ele é um fogo consumidor (Hebreus 12:29). Como podemos ver mundo a fora as pragas terríveis acontecerem, como: AIDS, ebola, dengue, cólera, febre asiática; e as diferenças climáticas como: Seca, tempestades, terremotos, maremotos, vendavais e etc.

Assim a vida humana sempre tem aguilhões para punir nas suas desobediências que vem de Adão até o dia hoje.

III – Aguilhão do Calvário

Sabe que pelo um homem o pecado entrou no mundo. Mas por um homem também foi justificado a todos. O qual sofrendo pelos erros que não cometeu levou na sua tutela os aguilhões que nos era imposto como condenação em conseqüência das nossas faltas.

Mateus 27:30

E cuspindo em Jesus, tiraram-lhe a cana, e batia com ela na sua cabeça.

Isaias 53:5

Mas Ele foi ferido pelas as nossas transgressões e moído pelas as nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas as suas pisaduras fomos sarados.

Em mais de 4.000 anos de história humana na terra, temos enfrentado aproximadamente 3.700 anos de guerra e 300 de paz, fazendo um percentual de 6,9%. Essa é a triste sina em que nós vivemos sempre guerreando contra a nossa raça. Isso é: “O homem é o único animal que combate a sua própria espécie”.

Quero ressaltar que Jesus Cristo o nosso salvador levou todas as nossas culpar sobre ele.

Um evento ocorrido com Juliano o sobrinho de Constantino, um dos fundadores de Roma; que muito combateu os crentes. Em certa oportunidade estava em guerra, e agonizando com a morte, levantou os olhos ao céu e gritou: “Nazareno, tu tens conquistado até o último”. Mostrou que ele entregou os seus últimos instantes de vida para Jesus, e pode partir em paz.

Aconteceu também com Saulo de Tarso, perseguidor do povo de Deus, que ao se converter ao Evangelho, recebeu um nono nome de Paulo. Na hora da sua transformação Deus disse o seguinte: “Saulo, Saulo, porque me persegues duro é recalcitrar contra os aguilhões”.

Conheci o testemunho da esposa de um Pastor, que todos os dias ela reclamava de tudo; da conta de água, energia, telefone dos dízimos e etc. Em certa oportunidade, Deus lhe deu um sonho espiritual, no qual ela vinha caminhando com uma grande multidão, e eles pegavam sacos pretos que o diabo jogava no chão. O peso que carregavam era tamanho a ponto de se encurvarem com o tamanho da bagagem.

Todos saiam tristes, porém pegavam o peso porque queriam. Entretanto ao chegar à vez da mãe do pastor levar a bagagem escura e maldita, ela ouviu uma grande voz que vinha do alto e dizia: “Vinde a mim todos os que estão cansados e abatidos que Eu vos aliviarei; tomai sobre Mim o seu peso, porque sou manso e humilde de coração. Meu julgo é suave e o meu fardo é leve”.

Depois daquela noite, a mãe do Pastor nunca mais reclamou de nada, tornando-se uma pessoa convertida a Deus.

Com essa lição aprendemos que não somos obrigados a sofrer torturas e nem tão pouco levar o peso de sujeira pecaminosa, temos que clamar a Deus para que as tentações saiam da nossa vida e assim possamos gozar de uma perfeita harmonia com o Espírito Santo de Deus.

Jesus te ama.